Conheça as principais diferenças entre o Óleo de Coco e o Óleo de Canola

Muitas informações são veiculadas de forma irresponsável em meios de comunicação de massa, como a televisão e também nas redes sociais quando o assunto é saúde. Por isso mesmo, é importante observar aquelas que são divulgadas de forma aprofundada, baseada em dados e estudos científicos, para não correr o risco de errar ao informar.

Há alguns dias, uma emissora de TV divulgou em um programa sobre saúde transmitiu algumas informações sobre os benefícios do Óleo de Canola para a saúde e ao mesmo tempo condenou o consumo do Óleo de Coco. É importante destacar que há diferenças entre os dois tipos de óleo e que o uso dos dois tem suas recomendações e restrições.

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) divulgou uma nota explicando que conforme a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o óleo de coco está entre as importantes fontes naturais de gorduras saturadas, especialmente de ácido láurico. E se comparado a outros tipos de gorduras saturadas, o ácido láurico apresenta maior poder em elevar LDL-C e o HDL-C2.

Outro aspecto a ser observado em relação ao óleo de coco, segundo o CFN, é que grupos tratados com óleo de coco apresentam aumento significativo da fração não HDL e triglicérides4. Por isso, recomenda-se que este alimento deve ser consumido de forma moderada embora vários outros benefícios à saúde tenham relação com o uso do óleo de coco, como a redução da circunferência abdominal.

O óleo de coco também não é recomendado para o tratamento da hipercolesterolemia, que é a presença de taxas elevadas de colesterol no sangue. Em relação ao óleo de canola, é importante saber que ele é produzido a partir das plantas Brassica napus L. e Brassica rapa L., porém no Brasil a maior parte das sementes de canola utilizadas para a produção do óleo são importadas.

De acordo com o CFN, este tipo de óleo tem ação cardioprotetora “devido ao conteúdo de ácidos graxos monoinsaturados que promovem a regulação de lipídios plasmáticos, lipoproteínas e aumento da sensibilidade à insulina”. Assim como outros óleos processados, o consumo também deve ser moderado.

Vale ressaltar que durante o refinamento os óleos chamados poliinsaturados, como o de canola, acabam sendo deformados pela ação da luz, calor e da pressão. Assim, acontece um processo de oxidação que resulta no aumento dos radicais livres em nosso organismo, aumentando o processo inflamatório e facilitando o aparecimento de doenças do coração e outras enfermidades.

Leia a nota completa do Conselho Federal de Nutricionista em:

http://www.cfn.org.br/index.php/saiba-mais-sobre-oleos-de-coco-e-de-canola/

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